terça-feira, 7 de maio de 2013

Mercados Informais







Os mercados em Maputo

Maputo já foi conhecido pelos seus mercados atrativos e com variedade de produtos.
No mercado municipal vendia na época o leite no balcão dos leites todos os sábados de manhã, facto que já não acontece. Na mesma linhagem encontra-se o famoso mercado xipamanine que é conhecido pela venda de quase todo tipo de produtos desde os alimentares ate aos de higiene.
Nos últimos anos os nossos mercados encontram imundos, facto ligado ao crescimento populacional e a procura de espaço para a venda. Muitos cidadãos moçambicanos ganham a vida com base em pequenos negócios desenvolvidos fora dos mercados.
O problema do crescimento dos mercados trás consigo alguns problemas que Põe em causa a saúde do próprio homem e do meio ambiente, ligados a má gestão dos resíduos sólidos produzidos pelos vendedores e pelos utentes do mercado.
Sem falar da questão  dos nossos passeios nas estradas se transformarem em locais de venda de produtos alimentares que se encontram expostos as más condições de higiene.
Esta situação acontece para responder a subida dos níveis de consumo que tendem a aumentar no país.
Para quem visita a nossa baixa cidade numa tarde de quarta feira, espanta-se, primeiro pelo numero de pessoas que freqüentam a mesma e segundo pelo plástico solto que esta sempre aposte para dar as boas vindas aos nossos visitantes.
É verdade o plástico e os maus cheiros dos mercados da cidade das acácias ganharam um lugar nas cadeiras do município, dirigem a cidade, guiam os visitantes e tomam conta de cada citadinho que decide passear pela baixa da cidade.
Não sei ao certo se a baixa da cidade vulgo vitoria é considerado mercado, mas prefiro chamar de mercado pelo facto de concentrar uma vasta gama de pessoas que saem a procura do pão de cada dia.
Não sabe ao certo se são mercados que existem nos arredores da nossa cidade das acácias. Os nossos famosos mercados foram invadidos pelo vírus da imundice.




sexta-feira, 19 de abril de 2013









O lixo exagerado na cidade de Maputo
Uma das primeiras perguntas que podemos colocar é:
De onde vem tanto “lixo”?
O problema de “lixo” na cidade de Maputo é um dos problemas actuais da ou na nossa sociedade e está ligado ao Exodo Rural, relacionado a vários factores como a procura de emprego, de escolas, hospitais, ou seja, das melhores condições de vida.
O questão do lixo na cidade de Maputo está por de trás de várias situações que envolvem tanto o conselho Municipal tal como a  população.
Perante essa situação que não sei se passa despercebida nos olhos de quem vê, vejo que há uma necessidade de se pensar e agir em torno desse problema uma vez que este quanto aos seus impactos abrangem tanto a população ao redor dos locais de concentração do lixo, e os que usam a via.
Este problema põe em causa a circulação das pessoas uma vez que o lixo em alguns casos chega a fechar as estradas, altera a qualidade do ar e altera a estética do local.
Surge messe contexto algumas duvidas:
Será que o conselho Municipal tem o desenho de um plano de recolha lixo que abrange todos os bairros da nossa cidade?
Existem na nossa cidade contentora de lixo suficiente?
Em muitos casos a população reclama a pouca participação do sector de recolha de lixo que se faz ao local poucas vezes para a remoção do lixo.
O que a sociedade faz perante essa situação?
Para falar da sociedade vou começar por lembrar o que é cidadania.
Cidadania é o conjunto de direitos e deveres do qual o individuo está sujeito em relação a sociedade em que vive. Ela inclui certos valores dos quais temos a cultura urbana, o respeito e a responsabilidade social.
Nestes termos é dever de cada um eu dotar mecanismos que possam proporcionar a cada um que faz parte da dessa sociedade um bem estar.

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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Ruas suburbanas de Maputo depois das chuvas


Ruas suburbanas de Maputo depois das chuvas

Um dia depois das últimas chuvas as ruas que dão acesso a estradas principais em Maputo apresenta um verdadeiro caos. É notória a dificuldade que os utentes têm para atravessar as ruas por causa das águas que fecham as mesmas.
 Este facto é agravado pelos tubos de água que se encontram as pequenas profundidades nas mesmas ruas, o que facilita a existência de alguns tubos furados.
Estes tubos para além de por em risco a vida das crianças que brincam na água levantam a questão da escassez da água. Embora os furos de água que se encontram nas zonas suburbanas são clandestinas há uma necessidade de se olhar nessa questão, O OLHO deve ser do ponto de vista social, deve ser de todos OS CIDADÃOS, uma vez que os problemas ligados ao ambiente afectam a todos.
Ora vejamos:
Levantam-se aqui alguns problemas que merecem um verdadeiro olho do cidadão, um olhar critica na busca de soluções eis os problemas:
  • *      Escoamento das águas;
  • *      Criação de vectores causadores de doenças como a malária;
  •     Dificuldade de acesso as estradas;









segunda-feira, 1 de abril de 2013

O dia-dia na lixeira de Hulene



                                           


Ambiente social
Olho do Cidadão é um movimento de cidadania, onde se pretende consciencializar os cidadãos relativamente a problemas, dificuldades, desafios que encontremos no nosso bairro, na nossa comunidade, sociedade, reportando-os através de blogues, redes sociais e websites, na tentativa de encontrar soluções e respostas para os nossos problemas.
Este espaço vem abordar para a sociedade e na sociedade assuntos da cidadania, ligados a várias áreas do interesse social. Está inserido no projecto olho do cidadão, que quer despertar na sociedade Moçambicana a necessidade de cada um de nós por em prática a sua cidadania, demostrando boas práticas em prol do ambiente em que vivemos. Centenas de pessoas vivem do Lixo, vivem no lixo, estão na Lixeira em Maputo – as condições dos catadores de lixo são indignas!
Histórias de vida
Como sobre (vivem) os moçambicanos!

O Olho do Cidadão começou a reportar histórias de vida de cidadãos moçambicanos que, embora se deparem com enormes dificuldades e adversidades, não desistem, não baixam os braços, vão á luta e tentam sobreviver numa cidade/país onde o nível de vida tende a subir de forma desproporcional (os salários mantêm-se, principalmente o mínimo, cerca de cento e poucos dólares, e o preço dos transportes e alimentos básicos tendem a subir). A questão que se coloca é:

Como sobrevivem então estes catadores que se deparam diariamente com a pobreza, que vivem nela? Arranjam meios para o Sustento dos seus filhos. Como conseguem?
Estes moçambicanos, podiam facilmente optar pela via mais fácil, mas não, lutam com todas as suas forças e são um verdadeiro exemplo de vida!